Todos os dias, prefiro com toda força da minha vida ficar dormindo quentinha e preguiçosa mas abro os olhos para a triste e cruel realidade de ter que levantar cedo depois de muito lutar contra o fato, vou pegar o ônibus rezando para ter lugar depois da roleta por que sentar na frente é muito ruim visto que se algum abençoado que tenha direito de sentar nas cadeiras da frente do ônibus aparecer vou ter que levantar .E isso já me irrita logo de manhã.
Então, chego na faculdade e dependendo da aula, o meu dia pode ser um saco.
Depois da aula, ir para o trabalho também não é muito satisfatório, trabalho em um call center sentada a tarde inteira ,o que ao contrário do que muitos pensam, não é menos aborrecível.O que deixa o ambiente de trabalho mais ameno é encontrar algumas pessoas por quem sinto afeto.
O estresse consome a minha vida por ter que fazer sempre a mesma coisa
cotidianamente. Acordar cedo, ir direto da aula para o trabalho geralmente sem almoçar, comer alimentos que não são saudáveis, não ter tempo de estudar, não ver meu filho, não ter dinheiro pra nada e para completar ir para Rodoviária do Plano Piloto todos os dias ás 21h10 da noite, esperar passar o ônibus de 21h40, chegar no fim do mundo que é Sobradinho ás 22h20 e descer uma rua tenebrosa e horrível até chegar em casa .
Mas, como diria meu amigo Gilberto Gil, “andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar”.
Michele de Góes Santos
Jornalismo
sexta-feira, 13 de junho de 2008
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